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Morador de Caçador que estava no voo de brasileiro com coronavírus é monitorado

confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil, em morador de São Paulo que esteve na Itália, motivou o monitoramento de todos os outros passageiros do mesmo voo em que ele estava e também pessoas que tiveram contato com o paciente.

O homem chegou ao Brasil — no aeroporto de Guarulhos — no dia 21 de fevereiro em um voo vindo da Itália com escala em Paris, na França.

Todos que estavam no mesmo avião estão sendo monitorados, entre eles passageiros catarinenses. Um deles, inclusive, já teria procurado o sistema de saúde para fazer exames em Florianópolis.

Outro é morador de Caçador, conforme divulgado na manhã desta quinta-feira, 27, pela Secretaria Municipal de Saúde. O homem, de 62 anos, não apresenta sintomas de doença, mas ficará isolado em casa por 14 dias.

As informações foram confirmadas pelo secretário de Estado da Saúde de SC, Helton Zeferino, em entrevistas à NSC TV e à CBN Diário nesta quinta-feira (27) de manhã. O Estado segue com dois casos suspeitos do novo coronavírus em investigação.

— O Estado de Santa Catarina, a exemplo dos outros, está se preocupando desde o início do janeiro, com a divulgação dos primeiros casos na China. Todos já têm planos de contingência estabelecidos, e um caso confirmado no país aumenta ainda mais o nível de atenção para que tenhamos as estruturas de saúde preparadas. Por causa do primeiro caso confirmado [em São Paulo] nós passamos do nível 1, de alerta, para o nível 2, de risco iminente. Existe um grande risco desse vírus circular em nível de território no Brasil, mas não temos motivo para pânico, não é motivo para fechar portos, aeroportos, não existe motivo para isso — afirmou o secretário.

Segundo Zeferino, todas as unidades de saúde estão orientadas sobre como tratar os casos suspeitos e, em caso de pacientes confirmados com a doença Covid-19, há um plano para o tratamento e o cuidado com o vírus:

— Já tivemos casos em Santa Catarina de pessoas que se negaram a fazer a coleta de amostras, e isso é muito ruim. A grande maioria das pessoas vai ser tratada em residência, com sintomáticos para uma síndrome gripal. É importante lembrar que temos um percentual pequeno, de 15%, de pessoas que vão precisar de cuidados mais intensos, e uma taxa de letalidade de 3,4%. De qualquer forma temos que ter a estrutura de saúde preparada para fazer frente àquilo que precisarmos, seja num pequeno ou grande numero de casos.

Publicado por Marcelo Santos
Fonte: Site Caçador Net