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Exportação catarinense de carne suína bate recorde em agosto

Santa Catarina bateu o recorde de exportação de carne suína em agosto. Foram 62,3 mil toneladas, maior montante mensal desde o início da série histórica, em 1997. Em relação a setembro deste ano, o aumento foi de 15,8%. No acumulado de janeiro a agosto, a exportação de carne suína cresceu 11% em relação ao ano passado.

Os números são do Ministério da Economia e foram analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) no Boletim Agropecuário de setembro. Santa Catarina responde por 56,6% das receitas geradas com a exportação de carne suína pelo Brasil neste ano.

De acordo com o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, os resultados positivos foram puxados pelo crescimento dos embarques para os principais compradores.

Proporcionalmente, o Chile foi o país que teve o maior aumento na compra de carne suína catarinense: 74,2% de aumento em termos de quantidade, na comparação com o mês anterior, e 89,5% de crescimento em receitas. As Filipinas, que é o segundo maior destino da carne suína catarinense, aumentou suas compras em 21,3%, com acréscimo de 32,3% em termos de receita. O Japão, por sua vez, apresentou 40,8% de aumento na quantidade adquirida e 23,2% nas receitas.

De acordo com dados disponíveis no Observatório Agro Catarinense, Santa Catarina respondeu por 56,6% das receitas geradas com a exportação de carne suína pelo Brasil neste ano.

Bovinos

De acordo como os dados da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), sistematizados pela Epagri/Cepa e divulgados no Observatório Agro Catarinense, de janeiro a agosto deste ano foram abatidos 395,5 mil bovinos em Santa Catarina – queda de 4,2% em relação à produção do mesmo período de 2022.

Nas primeiras semanas de setembro, os preços do boi gordo em Santa Catarina apresentaram queda de 7,7% em relação à média do mês anterior, seguindo a tendência observada nos principais estados produtores. Na comparação com o valor de setembro de 2022, observou-se queda de 23,2% no preço médio catarinense.

Esses movimentos de queda devem-se, principalmente, à oferta elevada, em âmbito nacional, de animais prontos para abate. Além disso, as carnes concorrentes (de frango e suína) também têm apresentado variações negativas de preços nos últimos meses, o que acirra a disputa pela preferência do consumidor e acentua a pressão de queda sobre a carne bovina.

Frangos

Santa Catarina exportou 98,2 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em agosto – alta de 8,7% em relação às exportações do mês anterior e de 8,9% na comparação com as de agosto de 2022. As receitas foram de US$ 207,3 milhões – alta de 5,7% em relação às do mês anterior e de 3,9% na comparação com as de agosto de 2022.

No acumulado de janeiro a agosto, Santa Catarina exportou 733,4 mil toneladas, com receitas de US$ 1,58 bilhão – altas de 7,1% em quantidade e de 8,7% em valor, na comparação com as do mesmo período do ano passado. Os resultados do período refletem o crescimento dos embarques para a maioria dos principais destinos, com destaque para a China, que registrou alta de 45,9% em quantidade e 43,3% em receitas na comparação com o mesmo período de 2022, e Arábia Saudita, com altas de 21,4% e 26,7%. O estado foi responsável por 23,5% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos oito primeiros meses do ano.

De acordo com os dados Cidasc, em agosto deste ano o Estado atingiu a marca de 582,8 milhões de frangos destinados ao abate em 2023, alta de 4,5% em relação à produção do mesmo período de 2022.

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