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PROCON de SC emite nota pedindo que empresas se abstenham de cobrar por ossos bovinos

A alta no preço da carne bovina mudou o perfil de consumo em Santa Catarina. O alimento é um dos que mais pesa no orçamento das famílias e é o produto da cesta básica da capital catarinense e do interior do Estado que teve maior aumento de custo nos últimos 12 meses.

O impacto disso afeta também pequenos comerciantes que veem a procura pelo item diminuir. Uma alternativa encontrada é a venda do osso de boi. Há mercados que deixaram claro que é venda mesmo, o osso não será dado ao consumidor. Outro produto bastante procurado são os pés de galinha que eram vendidos a R$ 2,00/kg e hoje são encontrados por até R$ 9,00/kg.

PROCON SC E Acats emitem recomendação técnica proibindo estabelecimentos de venderem ossos bovinos

O aumento no preço dos alimentos está limitando o consumo de alguns itens por parte do consumidor. A carne, por exemplo, teve a maior alta dos últimos 25 anos. E a veiculação de notícias na mídia de que açougues em Santa Catarina estariam vendendo ossos de boi, ao invés de doarem, como sempre aconteceu, chamou a atenção do PROCON SC.

O órgão emitiu uma recomendação técnica para que as empresas se abstenham de cobrar por ossos bovinos e apenas efetuem as doações. Visto que a prática infringe o Código de Defesa do Consumidor por exigir dele vantagem manifestamente excessiva.

“No momento de crise que estamos vivendo, é até desumano que esses estabelecimentos estejam cobrando por ossos”, afirma o diretor do PROCON SC, Tiago Silva.