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Agroindústrias podem suspender voluntariamente a venda de carne à China após casos de Covid-19

As agroindústrias brasileiras de carnes poderão atender pleito do governo chinês de suspender voluntariamente os embarques de plantas que tiverem trabalhadores que testarem positivo para a Covid-19.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) está fazendo uma sondagem sobre isso e deverá informar a decisão nesta terça-feira, informou o presidente da entidade, Francisco Turra.

Segundo ele, a tendência é seguir a sugestão da Administração-Geral de Alfandegas da China (GACC) porque plantas de diversos países, inclusive uma do Brasil, que atenderam essa sugestão conseguiram retomar mais rápido as exportações ao gigante asiático.

Nos países onde os frigoríficos fazem a auto-suspensão, eles estão conseguindo um retorno mais breve das vendas. Até no Brasil teve uma unidade de bovino de Rondonópolis, Mato Grosso, que pediu auto-suspensão e já voltou a exportar enquanto os que a autoridade sanitária chinesa pediu suspensão ainda não voltaram.

Francisco Turra lembra que o Brasil tem quatro unidades no Rio Grande do Sul, da BRF e JBS, que tiveram a produção suspensa pela Justiça e, com base nisso, as autoridades sanitárias chinesas pediram a suspensão das vendas. Contudo, ainda não conseguiram reabrir as exportações aos chineses mesmo negociando há um mês e meio com apoio do Ministério da Agricultura.

Seguem sem poder exportar para a China uma planta de frango e outra de suíno de Lajeado, uma de suíno de Três Passos e uma de aves de Passo Fundo.

Informações NSCTotal/Florianópolis