Delegado da Receita Federal em Joaçaba fala sobre operação da PF que investiga desvio de cigarros
A Polícia Federal (PF) realizou uma série de diligências no início desta semana em Joaçaba e região, com o objetivo de identificar os responsáveis pelo desvio de cigarros apreendidos que estavam armazenados no depósito de mercadorias da Receita Federal no bairro Clara Adélia, em Joaçaba.
Em entrevista à Rádio Catarinense, o delegado da Receita Federal, Mauro Batista Neto, revelou que o desvio foi identificado em 2020, quando o caso foi levado ao conhecimento da Polícia Federal em Chapecó. Durante a verificação, descobriu-se que mais de 300 mil maços de cigarros, provenientes de operações de combate ao contrabando, foram retirados do depósito. Para ocultar o desvio, serragem foi colocada no interior das caixas, na tentativa de mascarar a operação.
“A partir da nossa denúncia em 2020, a Polícia Federal iniciou essa investigação, realizando agora buscas e apreensões autorizadas pelo Poder Judiciário”, informou o delegado.
Detalhes adicionais sobre o trabalho de investigação não foram revelados até o momento. A PF segue empenhada em identificar os envolvidos no desvio e em combater atividades ilegais relacionadas ao contrabando e à comercialização clandestina de cigarros na região.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes associação criminosa, peculato, contrabando e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas previstas podem chegar a 12 anos de reclusão.
Por Marcelo Santos
