(49) 3551-2424

Irani integra dois índices da Bolsa de Valores pelo segundo ano seguido

Pelo segundo ano consecutivo, a Irani, uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, integra dois índices da B3, a Bolsa de Valores brasileira.

A companhia com sede em Campina da Alegria, em Vargem Bonita, no Oeste catarinense, faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) ― carteira que reúne as empresas mais bem avaliadas quando o tema é sustentabilidade socioambiental ― e do Índice de Dividendos (IDIV).

Uma das iniciativas que coloca a empresa como referência na área de sustentabilidade é o Plano Estratégico de Descarbonização, apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O plano da companhia foi levado à COP pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), juntamente com cases de outras empresas que integram a plataforma Brasil Pelo Meio Ambiente (BPMA 2023). “Acreditamos e investimos na economia circular, com especial atenção ao meio ambiente como um todo e que, assim, também podemos ser uma empresa na qual os acionistas investem tendo uma remuneração acima da média e com responsabilidade e preocupação com a sociedade”, destaca Odivan Cargnin, diretor de administração, finanças e relações com investidores da Irani.

Para ele, a conquista de seguir nos dois índices da B3 é resultado de muito tempo de trabalho, e não apenas de ações realizadas nos dois últimos anos. “Ao longo de oito décadas, promovemos uma série de iniciativas de gestão ambiental e manejo florestal, assim como de diversidade e de apoio às comunidades onde estamos inseridos e fazendo, com este conjunto, uma gestão também eficiente sob o aspecto financeiro. Nossa posição no ISE e no IDIV é consequência de um amplo conjunto de ações”, considera.

Cargnin lembra ainda que a Irani tem um histórico de incorporação de projetos e tecnologias de baixo carbono nas operações industriais, possibilitando a contabilização das reduções das emissões de gases de efeito estufa da companhia desde 2004, quando foi realizado o primeiro Inventário de Gases de Efeito Estuda (GEE) da empresa.

“O objetivo é desenvolver projetos de baixo carbono que possibilitem a redução das emissões diretas e indiretas da companhia, até 2030. Entram neste espectro zerar envio de resíduos não perigosos para aterro, atingir 100% de energia renovável e ser autossuficiente neste campo, assim como reduzir em 30% o consumo especifico de agua, entre outras metas”, reforça o diretor.

Segundo a empresa, mais de 70% da produção nas unidades fabris de Campina da Alegria e Santa Luzia (MG) provêm da reciclagem de aparas, embalagens de papel e papelão ondulado que, após serem utilizados são reciclados e retornam ao processo produtivo, no conceito de economia circular.

Sobre a Irani

Fundada em 1941, a Irani Papel e Embalagem é hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da região Sul do país, produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, além de resinas naturais de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade.

Alinhada às boas práticas da economia circular, tem produção integrada às florestas próprias e utiliza energia autogerada. Conta com unidades produtivas localizadas em Vargem Bonita (SC), Santa Luzia (MG), Indaiatuba (SP) e Balneário Pinhal (RS), além de responder pela gestão de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), tem em seus quadros mais de 2.300 colaboradores.