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Réus que assaltaram Joalheira em Joaçaba são condenados pela Justiça

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve a condenação de sete pessoas que roubaram uma joalheria em Joaçaba, levando o equivalente a R$ 65 mil em relógios, anéis e correntes, com a participação de um adolescente. A Justiça reconheceu os crimes de roubo (subtração mediante grave ameaça) e corrupção de menor e fixou as penas entre 16 e 23 anos de reclusão.  

Cinco denunciados percorreram mais de 400 quilômetros entre o Litoral catarinense e o Meio-Oeste para cometer o crime. Eles contaram com a ajuda de duas moradoras de Joaçaba durante a fase preparatória para mapear o local.  O roubo aconteceu no dia 25 de outubro de 2021. Na manhã daquela segunda-feira, os réus entraram armados no estabelecimento, “anunciaram o assalto e renderam o proprietário, duas funcionárias e três clientes, incluindo uma mulher grávida e uma criança.  

Segundo consta nos autos, um dos assaltantes, um adolescente, usou um revólver calibre 38 para obrigar as vítimas a irem até o banheiro enquanto os colegas subtraíam as mercadorias. O grupo tomou para si 68 anéis de ouro, 17 relógios e duas correntes folheadas a ouro. As vítimas só saíram do banheiro quando tiveram certeza de que os assaltantes já haviam ido embora.  

Os réus fugiram em veículos diferentes para despistar os órgãos de segurança e partiram rumo ao litoral.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), que realizava uma fiscalização rotineira em Campos Novos naquele dia, fez a apreensão dos assaltantes que fugiram com um Gol. Os policiais acionaram órgãos de segurança de todo o estado para localizar o outro veículo envolvido no crime. Os ocupantes do Argo foram identificados e presos em um restaurante em Curitibanos.       

Condenações  

O Ministério Público de Santa Catarina acusou os réus pelo crime de subtração mediante grave ameaça, reduzindo a possibilidade de resistência (artigo 157 do Código Penal), e pelo crime de corromper menor de 18 anos (artigo 244 da Lei 8.069/90). A Justiça sentenciou os acusados 10 meses após o fato.    

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social – Correspondente Regional em Lages