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Matriz de Risco Potencial de SC terá alterações

A Secretaria de Estado da Saúde anunciou nesta quarta-feira mudanças na Matriz de Risco Potencial, divulgada semanalmente que mostra a situação da pandemia de coronavírus em cada região de Santa Catarina. Agora, levando em consideração os riscos associados à evolução de forma grave da doença em pessoas sem esquema de vacinação completo (duas doses ou dose única) e da população acima dos 60 anos sem dose de reforço, a Matriz de Risco Potencial do Estado passará a utilizar esses indicativos como forma de observar a situação das 17 regiões de saúde.

Desta forma, a Matriz passará a contar com a dimensão “Proteção Específica” que substituirá a dimensão “Monitoramento”. “Buscamos, dessa forma, acompanhar as regiões que apresentam maior risco associado a evolução para casos graves. Compondo esse dado na nossa Matriz, conseguiremos transmitir à população os riscos associados ao fato de o esquema vacinal não estar completo”, enfatiza o Secretário de Saúde, André Motta.

Segundo dados do Vacinômetro, quatro regiões possuem menos de 60% dos idosos acima dos 60 anos sem dose de reforço: Foz do Rio Itajaí (59,92%); Grande Florianópolis (59,51%); Alto Vale do Rio do Peixe (58,52%) e Médio Vale do Itajaí (54%).

Ainda, segundo informações do Ministério da Saúde, divulgados nesta segunda-feira, 21, ao todo, 622.400 catarinenses estão com a segunda dose da vacina em atraso. A mudança na Matriz de Risco Potencial já poderá ser observada a partir desta semana.

Foto: José Cruz/Agência Brasil