Presidente do SIMAE diz que empresa ainda não iniciou obra na XV por falta de equipamento
A obra de implantação da nova rede adutora de distribuição de água na XV de Novembro, que vai reforçar o abastecimento da Cidade Alta, ainda não iniciou porque a empresa que venceu a licitação não possui um equipamento indispensável para junção de tubos que serão usados na rede. A explicação foi dada a Rádio Catarinense por Patrícia Callegari Varkem, diretora-presidente do SIMAE.
Máquinas, equipamentos e materiais da empresa Andrade, bem como tapumes, já estão na XV de Novembro, desde do início da semana passada, sem qualquer movimentação em se tratando de obras. A demora para início dos trabalhos tem gerado descontentamentos e críticas por parte dos comerciantes do trecho.
A gestora do SIMAE explicou que o contrato com a empresa foi assinado ainda no dia 25 de janeiro. A Andrade tem prazo de 3 meses para execução da obra, que envolvendo a implantação de 1km de rede, iniciando nas proximidades do edifício Pedrini (XV), seguindo em direção ao Hemocentro/Demarco Renault, sentido acesso Adolfo Ziguélli, até a empresa DISAUTO, nas proximidades do antigo Terra Brazíli’s, onde existe uma elevatória do SIMAE, que fará a conexão desta rede, interligando com a Cidade Alta.
Patrícia Callegari Varkem disse que os tapumes foram colocados para proteger pedestres e vitrines de lojas e os mesmos serão removidos gradativamente conforme a obra for evoluindo, sendo colocados em outros pontos. De acordo com ela, em razão da demora, a empresa já foi notificada para dar início aos trabalhos o mais rápido possível, mas a mesma depende da chegada do equipamento para junção dos tubos.
O investimento é de R$ 700 mil e se faz necessário para reforçar o abastecimento dos bairros da Cidade Alta que estão em expansão.
O que diz a empresa Andrade
O engenheiro Jucinei Andrade informou hoje pela manhã que a empresa aguarda a chegada de uma máquina de solda, usada para fazer a junção dos tubos, que está em São Paulo (SP) em revisão e que já deveria ter retornado. Sem este equipamento a empresa não tem como começar os trabalhos. Não há previsão de quando a máquina retornará.
Por Marcelo Santos