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COVID: JBS de Ipumirim vai fechar por sete dias

A JBS de Ipumirim ficará fechada por sete dias para adequações sanitárias para o combate ao avanço do coronavírus. O Sintrial recebeu um comunicado na manhã desta segunda-feira, 18 de maio, informando que a unidade ficará fechada por uma semana e depois disso, antes de os trabalhadores retornarem, todos deverão ser testados para a Covid-19.

A agroindústria ainda não se manifesta sobre o assunto. O presidente do Sintrial, Jair Baler, diz que ainda não sabe a data oficial da paralisação das atividades, mas alguns trabalhadores relatam que já receberam a orientação para retornarem para casa nesta segunda-feira, 18.

O Jornalismo da Aliança manteve contato com a Assessoria da Comunicação da JBS em São Paulo que ficou de comunicar os detalhes sobre este encaminhamento. A paralisação das atividades da empresa para adequações sanitárias é um pedido do Ministério Público do Trabalho. A planta de Ipumirim possui cerca de 1,5 mil trabalhadores.

Como ficam os dias parados

Jair Baler comenta que a principal dúvida dos trabalhadores é como ficarão os dias parados. Segundo o presidente do Sintrial, existe a possibilidade de negociação com o sindicato ou a empresa poderá aplicar o que está previsto em medidas provisórias que são férias coletivas e compensação das horas paradas.

Íntegra da nota da JBS

“A JBS tem como objetivo prioritário a saúde dos seus colaboradores e adota um rígido protocolo de prevenção contra a Covid-19 em suas unidades. Essas medidas seguem as orientações dos órgãos de saúde e do Hospital Albert Einstein, além de especialistas médicos contratados pela empresa para apoiar na implantação de um protocolo robusto e necessário para proteção dos seus colaboradores.

Mediante os protocolos e medidas de prevenção já implantadas, a JBS reitera que suas operações seguem os mais elevados padrões de segurança para o setor frigorífico e refuta qualquer orientação em contrário bem como as medidas injustificáveis para suspensão das suas atividades, razão pela qual a empresa irá tomar as medidas judiciais cabíveis para retomada das suas operações em Ipumirim.

São 25 anos de história dessa unidade com a comunidade de Ipumirim e, somente nessa fábrica, a empresa emprega mais de 1400 pessoas. Diariamente, a unidade de Ipumirim processa 135 mil aves. Com a suspensão dessa operação, é inevitável que a cadeia de produção, incluindo os 240 produtores rurais da região, também tenha que suspender suas atividades, o que poderá trazer graves consequências no âmbito social, econômico, sanitário e de abastecimento à população. A interrupção das atividades na cidade promove um clima de instabilidade perante todos os colaboradores e comunidade que, de forma direta e indireta, se relaciona e depende do funcionamento da unidade.

Lamentamos profundamente toda essa insegurança e que não reflete a realidade das operações e das medidas implementadas na unidade em Ipumirim. Nossos esforços se somam ao enorme orgulho e confiança em tudo que fazemos e da relevância do nosso trabalho para levar o alimento às famílias do mundo inteiro, especialmente nesse momento tão delicado na vida de todos e em que o alimento é tão fundamental”.

Fonte: Rádio Aliança