Família mantém tradição de batismo com mesmo vestido há 100 anos
Esta é uma daquelas histórias que unem várias gerações em uma tradição de família que completa 100 anos em dezembro de 2016. Na véspera do Natal de 1916, uma criança chamada Leda Valéria Becker foi batizada na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Leda Valéria era a filha mais velha, a única menina entre seus quatro irmãos, e foi batizada com um vestido de renda bordado pela sua madrinha, Maria Becker Schuk. Seus quatro irmãos mais novos também foram batizados com o mesmo vestido.
Passados vinte e um anos, em novembro de 1937, Leda Valéria Becker casou-se com Edwino Weiss, iniciando a história da Família Weiss. Moraram no Rio Grande do Sul até 1949, quando se mudaram para Joaçaba/SC. Ainda no Rio Grande do Sul tiveram cinco filhos e, em Santa Catarina, três. Seus filhos, Mirna Terezinha, Ieda Terezinha, Miriam Terezinha, Ioninha (falecida ainda bebê), Lígia Terezinha, Antônio Carlos, José Antônio e Luiz Antônio deram continuidade à tradição, sendo todos eles batizados com o mesmo vestido de sua mãe, sendo que a partir de 1938, com o batizado da primogênita Mirna Terezinha, as crianças passaram a ser fotografadas com o vestido, registrando isso em um álbum especial de família.
Todos os netos, bisnetos e tataranetos de Leda Valéria Weiss foram batizados com o mesmo vestido, sendo que esta tradição já chegou na 5ª geração da família, com mais de 70 crianças, todas descendentes da família Weiss, batizadas com o vestido. Quando menina, o vestido ganha um forro cor de rosa, quando menino, o forro é azul.
O vestido fica guardado em Joaçaba/SC, onde grande parte da família ainda reside. Sempre que uma nova criança nasce, o vestido é enviado para a sua cidade, para a cerimônia do batismo. Quando a criança começa a sentar, em torno de 07 a 09 meses, é feito o registro oficial e o vestido é devolvido, junto com a foto, para Joaçaba. A foto vai para o álbum que reúne todas as fotos da família e o vestido fica guardado até um novo bebê chegar.
