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Governo diz que 4% dos professores de SC seguem greve

A greve dos professores da rede estadual de ensino já dura cerca de 15 dias, embora com volume bem menor de adesão, segundo o governo catarinense, que contabiliza 4,6% dos servidores ainda integrando o movimento.

“Mesmo diante dos esforços já empenhados pelo Governo do Estado para a valorização dos professores, ainda permanece em paralisação uma pequena parcela de profissionais da Educação, com uma adesão de apenas 4,6% nesta terça feira, dia 7 de maio”, afirma nota divulgada na noite de hoje pelo governo do estado.

O movimento foi iniciado com os professores reivindicando maior valorização, reajuste salarial, retirada de desconto de 14% sobre os aposentados, garantia da hora-atividade remunerada e descompactação da tabela (sem salários iguais para diferentes posições da carreira e ganhos conforme o trabalhador avança com sua formação ou tempo no serviço público).

Dizendo-se preocupado em evitar prejuízos para a categoria, o governo de Santa Catarina divulgou novas propostas com o objetivo de pôr fim à greve. Confira:

● Antecipação do aumento do vale alimentação para R$ 25 por dia já em novembro de 2024, o que representa R$ 80 milhões aplicados.

● Aplicação de 1/3 da hora-atividade a partir de 2025, um investimento de R$ 45 milhões na valorização dos professores.

● Lançamento de edital do maior concurso público da história da Educação em junho de 2024, com chamamento dos professores e profissionais aprovados a partir de 2025.

● Estudos para avaliação de impactos, por grupo técnico das secretarias de Educação, Administração e Fazenda, para a descompactação da tabela salarial, que hoje não é possível atender.

● Essas condições apresentadas só serão válidas com o fim da greve e o retorno imediato às atividades.

● É importante ressaltar também que o Governo de Santa Catarina já atendeu o pedido de revisão dos 14% ainda no ano passado, já aprovado na Alesc e implantado pela Lei Complementar nº 848/2023.

● Entre 2024 e 2026, apenas com essa medida, são R$ 700 milhões a mais nos valores pagos em aposentadorias aos servidores estaduais.