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Covid-19: Governador diz que fechamentos de atividades devem ser regionalizados

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), culpou as festas clandestinas e a negligência a protocolos sanitários pela situação sanitária do estado com avanço do coronavírus. Nesta quinta-feira (11), em reunião virtual da Comissão Temporária Covid-19 do Senado Federal, ele ainda disse que o estado sofre “pressão” para fechamento total das atividades e defendeu que isso ocorra sendo organizado pelas prefeituras. Ele também destacou que o estado catarinense “não parou” durante a pandemia. Na quarta-feira (11), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e a Defensoria Pública do Estado (DPE) entraram com uma ação civil para que o governo estenda as restrições adotadas aos fins de semana por ao menos 14 dias seguidos. Atualmente, não é permitido o funcionamento de atividades não essenciais entre a noite de sexta-feira e manhã de segunda-feira. Segundo Moisés, fechamentos regionalizados podem ocorrer, mas sendo organizados pelas próprias prefeituras. Algumas cidades catarinenses do Oeste, Serra e do Norte anunciaram nos últimos dias regras sanitárias mais rígidas que as restrições anunciadas pelo estado, que incluem toque de recolher e multa, por exemplo. Em Chapecó, serviços não essenciais foram fechados por duas semanas, mas reabriram na segunda (8), com registro de filas. Além da cobrança do MPSC, o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) também recomendou mais restrições. Uma nota conjunta assinada pelo Ministério Público Federal (MPF) e enviada ao estado no fim de fevereiro fez a mesma solicitação. Atualmente, 500 policiais, segundo o governo, estão voltados exclusivamente para fiscalizações com objetivo de garantir cumprimento das regras sanitárias e impedir aglomerações.

Fonte: G1/SC