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Secretário diz que caminhão do aeroporto não será doado e diz “estranhar” sugestão para doar equipamento

O Secretário de Desenvolvimento Econômico e Gestão da Prefeitura de Joaçaba, Michel Ávila, descartou a possibilidade do município doar para outro aeroporto o caminhão que foi repassado aos bombeiros em 2015 pelo Governo Federal. O equipamento, na época avaliado em mais de R$ 1 milhão, encontra-se estacionado no posto avançado dos Bombeiros e sem uso. Esta semana na Câmara de Vereadores foi sugerido que o município fizesse uma doação que o caminhão estaria ocioso por falta de voos regulares no Aeroporto Santa Teresinha.

O Secretário Michel Ávila considerou estranha as colocações, citando que o aeródromo tem movimento com aviões que transportam malotes para bancos, empresas, que fazem captação de órgãos e outros. Não existe no momento voos comerciais. “Se acontecer um acidente como o aeroporto vai atuar?….o aeroporto não está parado…..os bombeiros tem esse equipamento para atender em caso de sinistro” citou o secretário.

O fato do caminhão estar parado em Joaçaba, Michel Ávila, disse que caso fosse doado este caminhão também ficaria parado em outro local, pois ele tem a finalidade específica para sinistros envolvendo aeronaves. Ou seja, é um equipamento de pouco uso e cabe aos bombeiros, que receberam a doação, manter uma rotina de testes, ligando o caminhão para manter o mesmo em funcionamento.

Obras no Aeroporto
A empresa vencedora do processo licitatório para as obras de ampliação e melhorias do Aeroporto Santa Teresinha de Joaçaba já está trabalhando há 3 meses na parte de topografia. De acordo com o secretário, a expectativa é que em julho seja iniciada a obra física. Nesta etapa será feito o alargamento da pista de 18 para 30 metros, drenagem, reforma do pátio e implantação de equipamentos para voos por instrumentos e não apenas por referência visual, como acontece hoje, aumentando a segurança durante as operações.

Voos comerciais

Não há no momento nenhuma definição de empresa para operar voos comerciais regulares em Joaçaba. Uma empresa de Xanxerê, antes da pandemia, encaminhou uma solicitação a Agência Nacional de Aviação Civil pedindo autorização para implantar linhas regionais, interligando Joaçaba possivelmente com Caçador, Florianópolis e Curitiba, mas com o novo cenário da economia o projeto não evoluiu.

Por Marcelo Santos