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Filho que planejou morte do pai é condenado à 80 anos de prisão

Oitenta e um anos, cinco meses e 10 dias de prisão. Essa foi a condenação total imposta a Genoir Dannenhauer, acusado de arquitetar a morte do próprio pai para ter acesso a herança. Para executar o plano, ele chamou um conhecido e um adolescente. . O crime ocorreu na noite do dia 30 de março de 2016 em Linha Guaraipo, interior de Arabutã, quando três elementos armados e encapuzados entraram na residência e renderam a família. Lisete Marilete Berner Lohmann, 41 anos, e a sua filha Stéfani Letícia, de apenas 10 anos, acabaram assassinadas depois que a mulher reconheceu um dos indivíduos (adolescente). Valdir Dannenhauer foi baleado com dois tiros, e sobreviveu.

O julgamento de Genoir, realizado nesta quarta-feira (26) no Fórum de Ipumirim, era um dos mais esperados dos últimos anos na região, uma vez que o crime gerou uma grande comoção na época. A soma da pena ficou dividida da seguinte forma: 24 anos pela morte de Lisete, 28 anos pela morte de Stéfani, 24 anos pela tentativa de homicídio contra Valdir Dannenhauer, todas qualificadas. Além disso, somou-se ao total mais 1 anos e 4 meses por corrupção de menores e 4 anos por porte ilegal de arma de fogo.

A defesa, que deve protocolar recurso junto ao Tribunal de Justiça já nas próximas horas, defende que Genoir não poderia ser condenado pela morte de mãe e filha, já que não estaria no local. No entanto, ele confessou ter contratado matadores de aluguel para dar fim à vida do pai.

Um dos autores teve recentemente a pena majorada em 33 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A pena poderia ter sido ainda maior, mas ele acabou beneficiado por fazer uma delação premiada e, desta forma, auxiliar na elucidação do crime.

O Ministério Público defende que os três foram co-autores e que Genoir, de fato, estaria no local do crime.

Fonte: Atual FM