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Reviravolta: Laudo não constata ataque de cobra em morte de menino no RS

Local onde o corpo do menino desapareceu

O Instituto Geral de Perícias do Estado informou na tarde desta terça (02), à 6ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Passo Fundo, que a causa da morte do menino de 12 anos em Ipiranga do Sul, foi apenas asfixia por afogamento. Apesar do laudo ainda não ter sido concluído, a informação é de que a perícia não constatou qualquer machucado, picada de cobra ou outra lesão no corpo da criança. As informações foram divulgadas pelo site Atmosfera On line.

Segundo a publicação, o laudo pericial só deve chegar a Delegacia da Polícia Civil de Sertão, nesta quarta-feira, (03), mesmo assim a polícia já conversou com o IGP e confirmou a causa da morte. A investigação vai apontar agora em que circunstância o menino se afogou e a existência ou não de uma cobra no rio.

Guilherme da Silva Andrade, de 12 anos, desapareceu na tarde deste domingo, 31, no Rio Teixeira, na localidade de Butiá Grande, zona rural de Ipiranga do Sul. Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Getúlio Vargas, o corpo do menino foi localizado, na segunda-feira, 1º, por moradores que também faziam buscas no rio.

Familiares destacaram nas primeiras informações, que uma cobra, de grande porte, teria arrastado o menino e com isso acontecido o afogamento. Também houveram relatos de lesões como costelas e um braço fraturados, o que de acordo com o relato do Laudo, não se confirmaria. Nesta segunda, foi divulgada a notícia que um laudo apontaria lesões no garoto. Agora, a investigação da polícia é que vai apontar as causas.

Por precaução, equipes da Patram tentaram localizar a cobra nos arredores, porém até o momento nada foi encontrado.

Confira nota do IGP sobre o laudo publicado no site do Instituto

Sobre o falecimento de GUILHERME DA SILVA ANDRADE: o Instituto-Geral de Perícias esclarece que, no dia 1º de janeiro de 2018, o Posto Médico Legal de Passo Fundo recebeu o corpo de Guilherme da Silva Andrade para exames. De acordo com o Laudo de Necropsia, foram encontrados sinais internos de asfixia, além de sinais específicos de afogamento, os quais dão elementos para afirmar que a morte foi devido à ASFIXIA MECÂNICA POR AFOGAMENTO. Registra-se que os membros não apresentavam fraturas, bem como não há outras particularidades a serem mencionadas. Por fim, foi coletado um fragmento de pulmão para pesquisa de plâncton, exame confirmatório de afogamento.

Fonte: Atmosfera Online