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Aumenta a preocupação das autoridades sanitárias. Muitos municípios considerados infestados.

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A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) divulgou um estudo comparando o número de focos do mosquito aedes aegypti no período entre janeiro e setembro de 2016 e 2017. No Estado, esse número aumentou 38,9%, somando 139 municípios com focos e 61 considerados infestados.

A notificação de casos de dengue teve uma queda de 85% na comparação entre 2016 e 2017. No mesmo período do ano passado, foram registradas 13.116 notificações de caso, enquanto que até 16 de setembro deste ano, foram apenas 1.995 casos notificados. Essa queda se reflete também na confirmação de casos, sendo 4.373 em 2016 com apenas 12 em 2017.

No caso da febre chikungunya, foram 31 casos confirmados para 278 notificações. Outros 30 casos suspeitos seguem em investigação. Para o zika virus, foram 64 notificações feitas, sendo apenas um caso confirmado, dois suspeitos e oito exames inconclusivos.

Municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti, em ordem alfabética: Anchieta, Balneário Camboriú, Bom Jesus, Camboriú, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Coronel Martins, Cunha Porã, Descanso, Florianópolis,Guaraciaba,Guarujá do Sul, Itajaí, Itapema, Joinville, Itapema, Modelo, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palmitos, Passo de Torres,  Pinhalzinho, Planalto Alegre, Princesa, Porto União, Quilombo, São Bernardino, São Domingos, São Jose, WSão Jose do Cedro, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Santa Amaro da Imperatriz, Serra Alta, Sul Brasil, União do Oeste, Xanxerê e Xaxim, além de outros. Conforme a Dive, a definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos

Orientações para evitar a proliferação do aedes aegypti

Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;

Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

Mantenha lixeiras tampadas;

Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana;

Mantenha ralos fechados e desentupidos;

Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

Retire a água acumulada em lajes;

Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;

Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;

Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.

Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;

Caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para atendimento.

Foto: James Tavares / Secom