(49) 3551-2424

IGP afirma que Dipirona não causou morte de mulher no HUST em Joaçaba

A direção do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Joaçaba reuniu a imprensa no início da tarde desta sexta-feira (17) para apresentar o laudo do exame que investigou a causa da morte de Izabel Leontina Rezende da Silva, 48 anos. A mulher morreu no Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) após passar por uma cirurgia na perna. Segundo familiares ele não teve complicações com o procedimento cirúrgico e pouco tempo depois foi levada para a UTI onde foi a óbito. A suspeita da família é que a morte teria sido causada pelo uso de Dipirona, que teria sido aplicada através do soro. A vítima era alérgica e os familiares alegaram que haviam informado o hospital a respeito.

índiceO gerente da Mesorregião do IGP, João Barneche, conduziu a entrevista coletiva. Ele explicou que foi coletado sangue da vítima e encaminhado ao laboratório de Florianópolis para análise a fim de identificar a substância. Foi optado pelo laboratório na capital pela estrutura em se tratando de tecnologia. Três peritos analisaram as amostras de sangue. Segundo consta no laudo, não foi encontrado traços da substância Dipirona no sangue. De acordo com João Barneche isso demostra e comprova que não foi ministrado este medicamento, como alegou o hospital em sua defesa. O exame foi repetido três vezes, por especialistas diferentes, com os resultados sendo confrontados.

Por Marcelo Santos

44444 índice