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Debate sobre desarmamento leva grande público à Unoesc

Debate sobre desarmamento

Nesta segunda-feira (13), o auditório Afonso Dresch, localizado no campus 1, da Unoesc em Joaçaba, ficou pequeno para o grande número de pessoas que demonstrou interesse em participar do painel “Desarmamento, controle social e ascensão do crime no Brasil”.

O evento gratuito e que foi organizado pelo doutor Márcio Umberto Bragaglia, juiz da Vara Criminal de Joaçaba, em parceria com o curso de Direito da Unoesc local, trouxe como convidados o deputado federal Eduardo Nantes Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro e Tony Eduardo de Lima e Silva Hoerhann, instrutor nacional e internacional de armamento e tiro (SEALS, SWATs, Força de Segurança Nacional da China).

Durante quase duas horas o assunto do desarmamento foi debatido entre os convidados, sendo que ao final um espaço para perguntas foi aberto e cada um dos debatedores pode dar a resposta. O professor do curso de direito, Roni Edson Fabro, ajudou o juiz Márcio Umberto Bragaglia na mediação das discussões.

Nestes encontros estamos mostrando o lado contrário ao que defende os direitos humanos, ou seja, que o cidadão de bem tem total condição de andar armado e de fazer a sua própria segurança”, resumiu o deputado federal Eduardo Nantes Bolsonaro.

A gente sabe que por mais que seja eficiente a polícia, ela não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo. E quem não tem preparo para usar arma de fogo é o criminoso. Por isso é que a gente tem participado destes debates, para esclarecermos as dúvidas das pessoas de bem, quanto ao assunto do desarmamento”, argumentou o parlamentar que representa o estado de São Paulo na Câmara Federal.

O deputado Bolsonaro disse também, que a intenção destes ciclos de debates, é preparar o terreno para quando o Projeto de Lei (PL) nº 3.722 que é o mais abrangente projeto de lei relacionado a liberação do direito a posse e porte de armas de fogo no Brasil, e que visa a revogação do Estatuto do Desarmamento, dando o direito da legítima defesa ao cidadão de bem.

Eu acredito que se hoje fosse realizado um novo referendo, a exemplo do que ocorreu em 2005, a aprovação da população a favor do armamento seria maior do que aqueles 65%. Falo isso, porque o povo está sentindo na pele os frutos do desarmamento. É recorde em cima de recorde em se tratando de homicídios por arma de fogo. Os números mostram que o desarmamento é uma política falida, e que para quem estuda história sabe, que só serve para ditaduras”, frisou o deputado.

Finalizando, Eduardo Bolsonaro confirmou acreditar que o PL do desarmamento deverá dar entrada este ano no Congresso Nacional. “O presidente Rodrigo Maia disse que na última gestão dele ele colocaria em votação o PL nº 3.722. Acredito que pela pauta estar corrida ele ainda não colocou, mas eu acredito que até o final deste ano nós possamos votar. E na pior das hipóteses se não for aprovado, pelo menos o povo vai saber quais os deputados que estão votando contra a vontade da maioria da população”.

Por Julnei Bruno