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Polícia apresenta elementos que mataram jovem de Capinzal

Elementos apresentados pela polícia

Na tarde deste domingo (22), o delegado regional de Joaçaba Dr. Daniel Régis, concedeu entrevistas coletiva a imprensa para dar detalhes sobre a morte de Jaison Azevedo de 19 anos, encontrado morto boiando nas águas do Rio do Peixe na manhã do sábado (21), nas proximidades da barragem do bairro Caetano Branco.

Segundo o delegado, o crime aconteceu na madrugada de sábado quando Jailson saia do serviço na BRF de Capinzal e  retornava para casa quando foi indagado por um dos três envolvidos que lhe pediu carona. Depois de estarem dentro do veículo, eles anunciaram o assalto e posteriormente asfixiaram Jaison que ficou desacordado.

Os três elementos optaram em vir para Joaçaba e na ponte que liga Luzerna com a Estação Luzerna decidiram jogar o corpo do jovem nas águas do Rio do Peixe, sendo que Jaison acabou morrendo afogado.

“Tínhamos várias linhas de investigação. Uma delas é que o carro da vítima, um Corsa não foi encontrado no local. Posteriormente recebemos a informação de que dois elementos teriam sidos vistos com este carro. Durante 31 horas a equipe composta pelos policiais Pedrini, Maneco, Weiss e André Rodrigues, não parou de fazer os levantamentos até que tivéssemos o mínimo de informação, suficiente para representarmos contra os envolvidos”, argumentou o delegado.

Após o pedido ao judiciário, que foi acatado pelo juiz Dr. Luiz Renato,  foram presos José Carlos dos Santos de 34 anos, Lucas de Almeida e Flávio Pereira da Silva, ambos de 23 anos e Welinton Urmann Tavares de 19 anos.

O carro foi encontrado em Chapecó, onde, segundo o delegado, seria trocado por drogas através do elemento mais velho envolvido, o José Carlos dos Santos.

“Depois de realizarmos a primeira prisão, esperamos os demais envolvidos retornarem para Capinzal e fizemos a prisão deles”.

Todos os quatro envolvidos tem passagem pela polícia. Após o depoimento eles foram conduzidos até o presídio regional de Joaçaba. Irão responder pelo crime de latrocínio (matar para roubar), sendo que a denúncia ao juizado deverá ser solicitado pelo promotor criminal Dr. Protásio Campos Neto.

Por Julnei Bruno

Fotos: Cristian Souto