Prefeitura de Joaçaba se reúne com moradores atingidos por deslizamento em morro no bairro Santa Tereza
Tendo por local as dependências da antiga Câmara de Vereadores, aconteceu na tarde desta sexta-feira (19), uma importante reunião com representantes de várias entidades, da Prefeitura Municipal e alguns moradores das ruas Sergipe e Eliziário De Carli, no bairro Santa Tereza.
O encontro tinha na pauta quatro assuntos, sendo a apresentação do laudo do geólogo Custódio Cripa, a explicação das medidas a serem tomadas pela administração no local, as assinaturas nos autos de interdições e por fim, o funcionamento do aluguel social que é um auxílio por parte da prefeitura de R$ 672,00 as famílias que se enquadram nos itens da Lei.
A reunião foi coordenada pelo procurador geral do município, Marco Aurélio Castagnaro e teve a participação de representantes da Polícia Militar (PM), do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil Municipal e Estadual e das Secretarias de Assistência Social e Infraestrutura.
Ao todo 18 famílias foram indiretamente atingidas pelo deslizamento registrado nesta semana. Todas elas deverão deixar as suas residências como forma de segurança, até que trabalhos de contenção sejam realizados pela administração. “Acreditamos que se tudo der certo, num prazo de no mínimo 4 meses, elas poderão retornar as suas casas”, resumiu o secretário da Infraestrutura, Venilton Teles.
“O intuito nosso é fazer o melhor priorizando sempre a vida das pessoas. É uma situação difícil que ninguém espera passar, mas a prefeitura está à disposição da comunidade tanto para as questões de infraestrutura como também sociais”, argumentou o advogado Marco Aurélio.
Um outro grupo de moradores que não quis assinar o laudo de interdição, disse que irão entrar na justiça por não receberem ajuda da administração, principalmente por não se enquadrarem no “aluguel social”. “Vamos procurar nossos direitos. Não temos culpa de estarmos passando por uma situação dessa. Não temos para onde ir e nem dispomos de recursos financeiros para alugar uma outra casa. Vamos entrar na justiça e procurar o Ministério Público”, salientaram os moradores mais revoltados.
Por Julnei Bruno