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Focos do Aedes Aegypti crescem e infestam cidades de SC

O estado de Santa Catarina enfrenta o aumento nos focos do mosquito Aedes Aegypti durante 2021, quando comparado ao ano passado. Entre os meses de janeiro a novembro, foi registrado um aumento de 65,7%. Os dados são coletados regularmente pela Dive/SC.

O período sazonal, mais propício para a proliferação do Aedes aegypti, acontece entre novembro e fevereiro. Apesar do período crítico estar no verão, o número de municípios infestados pelo mosquito da dengue já aumentou 14,6%, passando de 103 em 2020 para 118 neste ano.

Municípios infestados são aqueles que têm a presença do Aedes aegypti e o mosquito se mantém ao longo dos meses. A maior parte das cidades nesta condição estão no Oeste e Litoral Norte de Santa Catarina.

Como consequência da proliferação de focos, o número de casos confirmados da dengue chegou à 18 mil neste ano. Santa Catarina registrou 7 mortes pela doença, 149 casos com sinais de alarme e 10 graves.

Além da dengue, o mosquito Aedes Aegypti transmite o chikunguya, com 27 casos confirmados em SC; e zika vírus, com 14 casos suspeitos.

Dia Estadual de Mobilização

Para alertar a população sobre a doença, Santa Catarina prepara o Dia Estadual de Mobilização contra o Aedes aegypti, marcado para o dia 20 de novembro. O diretor da DIVE/SC, João Augusto Brancher Fuck, explicou ao ND+ que mobilização acontece anualmente.

“Sugerimos e indicamos que os municípios envolvam diversos setores nas atividades de controle vetorial, com realizações de reuniões virtuais da sala de situação, que reforcem a rede assistencial sobre a importância da notificação e manejo clínico dos casos”.

Fique atento

É preciso estar de olhos abertos para as características do inseto: têm porte pequeno, cor marrom médio e nítida faixa curva branca de cada lado do tórax. Nas patas, apresenta listras branca.

Confira as orientações para prevenir o contágio da doença:

  • Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda.
  • Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo.
  • Mantenha lixeiras tampadas.
  • Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água.
  • Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
  • Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana.
  • Mantenha ralos fechados e desentupidos.
  • Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana.
  • Retire a água acumulada em lajes.
  • Limpe as calhas, evitando que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água.
  • Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada.
  • Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.

Fonte: ND+

A infestação do Aedes Aegypti cresce no Estado impulsionado pela presença do vírus em cidades polos – Foto: Divulgação/ Dive/ ND