Testemunhas de Cláudia reforçam em depoimento que ela sofria violência do marido
O primeiro dia do júri popular de Cláudia Tavares Hoeckler, acusada de matar o marido Valdemir Hoeckler e ocultar o corpo em um freezer, se estendeu até a noite desta quinta-feira (28), em Capinzal.
Durante a oitiva das testemunhas arroladas pela defesa os supostos episódios de violência doméstica foram reforçados, já que faz parte da principal linha de atuação dos advogados Matheus Molin, Gabriela Bemfica, Jader Marques, Casseano Barbosa, Tiago de Azevedo Lima, Eduardo Rebonatto e Guilherme Pittaluga Hoffmeister
Durante os depoimentos, testemunhas relataram episódios de violência doméstica.
Uma amiga da acusada contou que chegou a abrigá-la em casa, dois dias após Cláudia fugir de Valdemir em meio a agressões. Outra testemunha lembrou de um episódio em que Valdemir teria estrangulado a esposa, deixando marcas visíveis em seu pescoço.
A defesa sustenta que Cláudia viveu mais de 20 anos em um ciclo de agressões físicas e psicológicas, em um ambiente de medo e opressão. O júri será retomado na manhã desta sexta-feira, dia 29, após ser suspenso devido Cláudia Tavares passar mal e precisar de auxílio dos Bombeiros Militares de Capinzal.
O júri está sendo retomado nesta manhã de sexta-feira.
Por alex Pacheco




