Campos Novos terá usina solar
Os diretores da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) assinaram a ordem de serviço para a 2ª Usina Solar Fotovoltaica da Celesc Geração, que será construída no município de Campos Novos, no Meio-Oeste do Estado.
O valor da obra é de R$ 4.825.000,00 e os trabalhos devem começar na próxima segunda-feira (28). O prazo de execução é de 150 dias e as atividades serão feitas pelo consórcio DMS-FiberX 228.
A catarinense irá fornecer todos os cabos, painéis solares, inversores e demais equipamentos e a construção será feita por uma empresa gaúcha de engenharia. “O modelo de negócio adotado pela empresa foca na modalidade de fazenda solar”, diz o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins.
Geração limpa
A unidade de Campos Novos vai utilizar 2.196 módulos fotovoltaicos, ocupará área equivalente a um campo de futebol, terá potência total de 1,00 MW e geração de energia para abastecer cerca de 500 residências.
“Essa usina evitará que 210 toneladas de CO₂ sejam lançados na atmosfera por ano”, explica o diretor da Vertical de Renováveis, Infraestrutura e Utilities da FiberX, Paulo Andrade. “Além disso, essa é uma fonte de energia realmente sustentável, pois não emite nenhum tipo de poluente na atmosfera e nem os gases que contribuem para o efeito estufa”, completa.
Expansão
Segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), essa é a fonte de energia que mais cresce no mundo e o Brasil tem a oportunidade de se tornar uma liderança global, graças ao seu tamanho continental e à ampla área ensolarada.
Em outubro deste ano, a entidade mostrou que o Brasil atingiu 21 gigawatts (GW) de capacidade de geração solar fotovoltaica instalada em solos, telhados de residências, comércios e indústrias, produtores rurais e prédios públicos. Com isso, mais de 29,9 milhões de toneladas de CO₂ foram evitadas serem lançadas na atmosfera e mais de 630 mil novos empregos foram gerados.
Ainda em outubro, um balanço da Absolar mostrou que quatro estados conquistaram importantes marcos de capacidade instalada em geração distribuída solar fotovoltaica. O Paraná aparece com 1,1 GW, seguido por Santa Catarina com 800 MW. Bahia e Rio de Janeiro aparecem com 600 MW cada.
Um estudo feito por uma consultoria especializada, encomendado pela Absolar, também revelou que nos próximos dez anos a geração própria de energia solar vai quadruplicar e contribuir com a redução de até 60% no acionamento das bandeiras tarifárias.
“A preocupação com a qualidade de vida das pessoas e a sustentabilidade do planeta são grandes motivos para investir em alternativas energéticas. Nossa visão de mercado está bem alinhada com esses princípios e vamos atuar cada vez mais em parcerias estratégicas para construir usinas solares em todo Brasil”, enfatiza o diretor da FiberX, Paulo Andrade.




