Colaboradores do HUST recebem orientações sobre o câncer de próstata
O Câncer de Próstata atinge um em cada sete homens acima dos 50 anos no Brasil, sendo o segundo tipo mais frequente na população masculina. E não para por aí, outro dado alarmante é que se têm um diagnóstico de câncer de próstata a cada sete minutos e um óbito pela doença a cada 40 minutos. Os dados são da Sociedade Brasileira de Urologia, que também estima 68 mil novos casos deste câncer em 2018. Por isso, para orientar sobre a prevenção e a necessidade de exames frequentes o Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) realizou para seus colaboradores, neste dia 26 de novembro, uma palestra sobre o assunto com o médico Urologista Silvio Fiedler. O encontro aconteceu no Salão de Atos e fez parte das ações alusivas ao “Novembro Azul”.
O doutor Silvio iniciou suas explicações mostrando o que é a próstata e quais alterações podem acontecer. Falou de doenças inflamatórias e outros tipos, que também são comuns e sobre o câncer e a necessidade de que a partir dos 50 anos, todos os homens realizarem os exames periodicamente, tanto de sangue para dosagem do PSA, como também o toque da próstata.
— O câncer de próstata é uma doença silenciosa. Sintomas como dificuldade para urinar, sangramento na urina, micção frequente e incontinência já aparecem em estágios mais avançados. O Novembro Azul existe para que possamos reduzir os índices de mortalidade, incentivar o diagnóstico favorecendo a cura — explicou o médico.
Além da palestra, o HUST oportunizou que seus colaboradores realizassem consultas com o médico podendo assim proceder com exames que podem indicar ou descartar alterações.
— Oportunizamos momentos como esse no hospital porque queremos que nossos colaboradores cuidem de sua saúde. Muitas vezes, na rotina diária, nos dedicamos aos outros e esquecemos nós mesmos. Além disso, precisamos desmistificar o preconceito e o receio que há em fazer os exames e, nesse contexto, oportunizar a troca de informações em palestras como essa, serve de esclarecimento e faz a diferença — destacou o diretor do HUST professor Alciomar Antônio Marin.
