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Lei dos foguetes: Prefeito de Joaçaba mostra indignação e revela desejo de vetar o projeto

Se depender do desejo pessoal do prefeito Dioclésio Ragnini o projeto que proíbe os foguetes “barulhentos” em Joaçaba pode não sair do papel. Durante entrevista concedida a Rádio Catarinense na manhã desta quinta-feira (19) o chefe do poder executivo revelou que dificilmente a lei deverá ser sancionada.

A administração deverá receber nesta sexta-feira o projeto aprovado pela câmara e segundo o prefeito serão analisados aspectos jurídicos e legais para ver se a lei se sobrepõe a alguma legislação federal já existente. O prefeito prevê dificuldades para aplicar a lei. “Dia 12 de outubro, por exemplo, dia de Nossa Senhora Aparecida, como nós vamos notificar todas as pessoas que soltam foguetes?” questionou ele.  Dioclésio Ragnini quer tomar conhecimento mais detalhado do que foi aprovado pela câmara para decidir se vai vetar ou não o projeto.

Como cidadão ele foi claro e disse que se fosse vereador ele votaria contrário, pois entende que não se pode tirar tudo da população, pois a queima de fogos não é diária. “É mais uma lei que está vindo para dizer que em Joaçaba nada pode. Onde se viu não poder se estourar um foguete?… final de ano por exemplo..?” finalizou o prefeito.

O Projeto de Lei 008/2018 é de autoria do vereador José Otávio Caliári Filho.Curioso, é que se Joaçaba proibir, Herval d’Oeste teria que seguir a mesma lei, pois caso contrário do outro lado do rio, seria “permissível” a prática. Ao que tudo indica não houve uma tratativa conjunta e os barulhos poderão continuam perturbando parte dos moradores Joaçabenses. O prefeito de Herval, Américo Lorini, foi procurado pela nossa reportagem, mas não quis comentar sobre tema, pois não existe nenhum movimento no sentido de proibição. (Por Marcelo Santos)

Ouça entrevista com o prefeito:

Justificativa do projeto

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