Ampliação provisória do colégio Nuperajo em Joaçaba é alvo de críticas

Local onde as crianças estão estudando no Colégio Nuperajo

As aulas na rede municipal de ensino em Joaçaba, tiveram início nesta quinta-feira (15) para os mais de 1800 alunos do ensino fundamental e 1100 alunos envolvidos nas creches e nos pré-escolares, além dos professores efetivos e contratados.

Durante o ano que passou, a atual administração defendeu e efetivou no final do ano, o fechamento das escolas Anita Lopes Vieira no distrito de Santa Helena e Frida Regensburger no Bairro Frei Bruno, alegando para isto, uma melhoria contínua na educação de Joaçaba.

Daí a necessidade de otimizar a estrutura da educação, dentro de um sistema forte para uma metodologia moderna e infraestrutura adequada neste ano de 2018.

Dentre as alterações anunciadas pelo prefeito Dioclésio Ragnini e a secretária da Educação, Cultura e Esportes, Marilena Detoni, a relocação dos alunos de Santa Helena para o Colégio Nuperajo com o ensino em período integral, além da ampliação do estabelecimento em duas salas de aulas para atender a demanda escolar, dando conforto a todos os alunos.

Acontece que não foi isso que os pais que levaram os seus filhos para o primeiro dia de aula no Colégio Nuperajo notaram. A grande maioria ficou indignada com a situação do educandário, que resultou no envio de algumas fotos ao Departamento de Jornalismo da Rádio Catarinense, mostrando que os alunos foram instalados em um “galpão” improvisado como salas de aula.

Segundo os reclamantes, o local (rústico) não tem condições de atender aos alunos por falta de ventilação e iluminação adequada.

“Não foi isso que nos foi prometido pelo prefeito e pela secretária da Educação. Estamos decepcionados e preocupados com esta situação. Exigimos uma resposta da administração de Joaçaba”, esbravejou um dos pais.

Eles estão buscando participarem de uma reunião com o prefeito Dioclésio e a secretária Marilena Detoni, para saber deles o que deverá ser feito para que o problema seja resolvido o mais rápido possível.

“Não vamos medir esforços para que nossos filhos estudem num local adequado e não nisso que nos foi apresentado e que estão chamando de sala de aula”, argumentou outro pai de aluno.

A reclamação com fotos anexadas também já chegou na Câmara de Vereadores de Joaçaba, que terá reunião na próxima semana.

O Departamento de Jornalismo da Rádio Catarinense manteve contato com a secretária da Educação, Marilena Detoni que ao falar sobre o assunto, fez questão de deixar claro que as reformas prometidas irão acontecer.

“No mês de março deveremos cercar o colégio e entre os meses de abril ou maio as três salas de aulas deverão estar construídas”, argumentou a secretária.

Em se tratando do local onde aproximadamente 20 crianças estão estudando, Marilena Detoni refirmou que “não é um galpão e sim, uma sala de aula rústica inclusive com o chão de tábuas, mas ela tem todo o ambiente adequado. O que comporta uma sala de aula é o espaço e o professor e isso está sendo oferecido”.

Por Julnei Bruno