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Campanha da Celesc alerta sobre riscos e cuidados com vegetação na rede

Em Santa Catarina, dependendo da região, até 60% dos desligamentos de energia elétrica nas redes da Celesc são causados por vegetação próxima as linhas de distribuição. As interrupções são mais frequentes durante tempestades, quando a força dos ventos arremessa árvores, galhos e cascas sobre os condutores e causa curto-circuito, interrompendo o fornecimento. A foto mostra estragos após temporais em Rio do poda_no_interior_de_jaraguáSul, registrados em dezembro de 2015.

Para minimizar esse impacto, a Celesc realiza poda nos locais em que a vegetação oferece riscos ao fornecimento de energia. Somente em 2015, foram investidos R$ 12 milhões nesse tipo de serviço. “Esse trabalho só pode ser realizado pela distribuidora, já que a proximidade com a rede de energia pode causar acidentes”, observa o engenheiro Adriano Luz, da Divisão Técnica da Agência Regional Florianópolis.

Nas demais situações, a poda deve ser providenciada pela prefeitura de cada município. É o caso de árvores ornamentais em calçadas, jardins e avenidas, e daquelas tombadas pelo patrimônio público. Se a vegetação está dentro de propriedade particular, o serviço é responsabilidade do consumidor, que deve buscar orientação da Celesc.

Cuidados no plantio – Apesar de serem frequentes no perímetro urbano, as ocorrências relacionadas à queda de vegetação são mais recorrentes no interior de municípios, principalmente onde há reflorestamento de pinus e eucaliptos.

Para atuar de forma preventiva, a distribuidora recomenda que o plantio de árvores respeite as distâncias mínimas da rede elétrica. No caso do eucalipto, por exemplo, que pode atingir até 30 metros de altura, deve ser mantida distância de 40 metros (20 em cada lateral) no entorno da rede.

A legislação prevê ainda que o proprietário do terreno por onde passa a rede elétrica deixe uma margem de seis metros de cada lado da rede nas linhas de distribuição e 12 metros nas linhas de transmissão. “Isso garante menos episódios de falta de energia elétrica, mas acima de tudo evita riscos de acidentes por descargas elétricas. Pode ser muito perigoso”, recomenda o engenheiro.

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