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Último júri do ano em Herval, termina com acusado sendo condenado a mais de 16 anos de prisão. Ele saiu numa maca

Acusado passou mal após a leitura da sentença

Aconteceu nesta sexta-feira (16), a última sessão de júri na Comarca de Herval d´Oeste. Sentado no banco dos réus, Emerson Franqui Júnior Tequio que estava sendo acusado pelo Ministério Público (MP) por ter matado no dia 3 de novembro de 2014, na rua Pedro Paludo no bairro Jardim José Rupp, Valdecir Salvatori do Nascimento de 25 anos.

Segundo o promotor Fabrício Pinto Weiblein que atuou na acusação, Emerson Tequio praticou o homicídio devido a um motivo torpe, ou seja, devido a uma dívida que existia entre o autor e a vítima quando de serviços prestados na reforma de uma residência.

Ficamos contente pelos jurados terem entendido a nossa explanação de um homicídio consumado, qualificado pelo motivo torpe, em razão de que se entende que é uma atitude repugnante o fato dele ter matado uma pessoa, porque ela cobrava uma dívida existente”, resumiu o promotor.

Na defesa de Emerson Tequio atuou a advogada Maria Helena Cerino que na saída do júri, salientou que “seguiu na tese de legítima defesa e pela desclassificação da qualificadora. Infelizmente não conseguimos nem desclassificar por homicídio simples e muito menos absolver. Isso me deixa com uma sensação de frustração, porque conforme ficou demonstrado, o meu cliente saiu daqui e foi conduzido para o hospital. Ele é uma pessoa doente. No transcorrer do processo, acredito que deveria ter sido instaurado um incidente de insanidade. A prova maior dessa minha defesa, é ele estar saindo daqui em uma maca”, argumentou a advogada. Dra. Maria Helena confirmou que irá recorrer da sentença, tentando anular essa sessão e buscará marcar um novo júri.

Mesmo com essa situação vivenciada após a leitura da sentença por parte do juiz Douglas Cristian Fontana que conduziu o júri, a maioria dos jurados considerou Emerson Franqui Júnior Tequio culpado, sendo que o juiz lhe aplicou a pena de 16 anos e 4 meses.

Após o crime, o acusado ficou um ano foragido, sendo encontrado e detido na cidade de Itapoá em Santa Catarina, de onde foi trazido para o presídio regional de Joaçaba local em que se encontra e irá cumprir a pena.

Por Julnei Bruno