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Horário de Verão começa a zero hora de domingo

Relógios deverão ser adiantados em uma hora – imagem ilustrativa

À zero hora deste domingo (16), começa a 41ª edição do Horário de Verão que se estende até 19 de fevereiro. Os brasileiros que vivem nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste devem adiantar o relógio em uma hora.

O Ministério das Minas e Energia calcula que os ganhos com o Horário de Verão chegam a R$ 147,5 milhões por conta do custo evitado com o despacho de usinas térmicas por questões de segurança elétrica e com o atendimento à ponta de carga no período de vigência do Horário de Verão.

Nos últimos dez anos, a medida possibilitou redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e economia de energia de 0,5%, o que equivale, em todo o período do Horário de Verão, aproximadamente ao consumo mensal de energia de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.

Última edição – Dados do Operador Nacional, na edição anterior, apontam a redução da demanda na hora da ponta de carga de 1.970 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e em 640 MW no subsistema elétrico Sul, correspondendo a uma redução de 4,5%, e de 5,1%, respectivamente, de suas cargas totais.

Os ganhos do custo evitado para contornar riscos em regime normal de operação resultaram em benefícios econômicos de R$ 63 milhões, com a redução de geração térmica por razões de segurança elétrica. Desse total, R$ 15,5 milhões se referem ao despacho de térmica evitado nas usinas no subsistema Sul e R$ 47,5 milhões no subsistema Sudeste/Centro-Oeste.

Em Santa Catarina, a redução na demanda foi aproximadamente 175 MW no horário de ponta noturna, entre as 18h e 21h, o equivalente a 5% de redução. O valor representa 70% da demanda máxima de Florianópolis.

Benefícios – A redução da carga esperada na ponta do sistema proporciona redução da necessidade de geração térmica para atendimento a essa demanda e para manter a segurança operativa durante os grandes eventos que ocorrem no período, como o Réveillon e o Carnaval. Os ganhos estimados do custo evitado na ponta resultaram em benefícios econômicos para o Sistema Interligado Nacional (SIN) de R$ 173,5 milhões que, acrescidos aos custos evitados para a segurança elétrica, totalizaram economia de R$ 236,5 milhões.

Por fim, os ganhos referentes à racionalização de investimentos em geração e/ou transmissão para o atendimento ao aumento de carga do período de verão, podem ser traduzidos pelo custo evitado de investimento na construção de térmicas a gás natural para atender à ponta (US$750/kW), equivalente a R$ 7,7 bilhões no SIN.

O benefício para o consumidor final, segundo o ONS, além do ganho de tempo para lazer, turismo e segurança, pode ser traduzido no aumento evitado na tarifa. Esse benefício pode ser avaliado como decorrente da postergação de investimentos para atender esse acréscimo da demanda no horário de ponta bem como para garantir a confiabilidade em determinadas áreas do Sistema Interligado Nacional e reduzir (ou até mesmo eliminar) possíveis cortes de carga em emergências.

Fonte: Assessoria de comunicação Celesc