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Advogado de candidato preso em Joaçaba acusado de compra de votos diz que seu cliente foi vítima de armação

whatsapp-image-2016-10-02-at-20-19-17O advogado do ex-candidato a vice-prefeito de Joaçaba, Ademir Righi (PMDB), detido no bairro Santa Teresa na tarde de domingo (02), acusado de estar comprando votos, concedeu entrevista à Rádio Catarinense e disse que seu cliente pode ter sido alvo de uma armação.

Righi foi abordado por policiais civis a partir da denúncia feita por um morador que gritava em via pública. Ele foi levado para a delegacia, e como não tinha dinheiro em espécie na hora para pagar a fiança, acabou sendo conduzido ao presídio, ficando lá por algumas horas. O advogado Francisco Assis de Lima disse que seu cliente havia pego uma carona com outra pessoa quando pouco tempo depois acabou sendo abordado por policiais civis que estavam transitando pela mesma rua. Na vistoria foi encontrado adesivo com o número 15, do PMDB, no porta-malas.

O advogado acredita que seu cliente será absolvido do crime eleitoral, pois segundo ele não há caracterização através de provas da compra de voto. Com a eventual absolvição o valor da fiança, R$ 27 mil, deverá ser devolvido. O montante em espécie foi conseguido com um empresário, já que o delegado que arbitrou a fiança não aceitou cheque caução como garantia.

Ele denunciou também que a pessoa que teria vendido o voto, prestando depoimento, teria sido agredida. “Alguém forçou ele, pra dizer o que disse” comentou o advogado.  Exames estão sendo requisitados por parte da defesa do candidato para apurar eventuais lesões na pessoa que teria vendido o voto.

Sobre esta denúncia, a reportagem da Rádio Catarinense procurou na tarde desta quarta-feira pelo delegado Daniel Régis, que preferiu não comentar a declaração.(por Marcelo Santos).

Ouça a entrevista do advogado