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Prefeita de Catanduvas envia nota comentando situação do hospital

Prefeita de Catanduvas, Gisa Giacomin

Esta semana a Coordenadoria de Comunicação Social do Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC), divulgou uma matéria na imprensa, salientando que uma auditoria requerida nos autos pelo Ministério Público do Estado e realizada pela Secretaria Estadual de Saúde confirmou a ocorrência de fraudes na emissão de Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) pela empresa CL Serviços de Saúde Médica Hospitalar e Diagnósticos, concluindo pela existência de um prejuízo de R$ 116 mil.

Diante das constatações da auditoria, a Secretaria Estadual de Saúde determinou a devolução dos valores pagos indevidamente à empresa, que, na seara administrativa, não contestou as irregularidades confirmadas pela auditoria.

Segundo a Promotoria de Justiça da Comarca de Catanduvas, a AIH apenas é paga se o paciente permanecer internado por um período mínimo que varia conforme o diagnóstico de doença traçado. Mas, durante a gestão hospitalar pela instituição privada, diagnósticos médicos foram traçados sem o necessário embasamento clínico, apenas para possibilitar a internação do paciente e garantir o aumento do patamar da verba pública que seria recebida pela empresa privada.

Depois de tomar conhecimento desta situação, a prefeita de Catanduvas, Gisa Giacomin enviou uma Nota à Imprensa.

A respeito da matéria veiculada recentemente afirmando que “Irregularidades em hospital de Catanduvas são confirmadas e verbas públicas deverão ser devolvidas”, a prefeita Municipal de Catanduvas, Gisa Aparecida Giacomin tem o seguinte a dizer:

A população de Catanduvas conhece a forma transparente, honesta e digna de administrar da prefeita Gisa. Todos os seus esforços juntamente com a secretária Elizete e seus colaboradores foram empreendidos para que Catanduvas tivesse o melhor atendimento de saúde possível, com a disponibilização de hospital capaz de atender com zelo TODOS aqueles que buscaram em algum momento pelo atendimento médico de qualidade.

Com relação à matéria, cabe ressaltar que NÃO HOUVE CONFIRMAÇÃO DE IRREGULARIDADE, mas somente uma investigação, parte do PROCESSO QUE SE ENCONTRA SUSPENSO, não havendo assim qualquer CONDENAÇÃO PARA DEVOLUÇÃO DE VALORES.

Investigação esta que apenas não reconheceu a justificativa para internamento em alguns casos, porque a decisão de internamento ou não de paciente é do profissional da área médica, que possui conhecimento para tanto, assim como o tempo de internamento.

O motivo de internamento para um médico pode não ser o mesmo para outro, não cabendo à prefeita Gisa como gestora municipal decidir quem deveria ou não ser internado.

A prefeita Gisa segue confiando na justiça e vem buscando de todas as formas demonstrar sua total BOA-FÉ em todos os atos que praticou enquanto prefeita”.