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Saiba porque jovem que matou estudante em Capinzal também é suspeito de crime no Paraguai

1402214597577dc11a72f177.47711242A Rádio Catarinense teve acesso ao trabalho de investigação que está sendo desenvolvido em sistema de colaboração entre as polícias do Paraguai, do Paraná e de Santa Catarina e que pode elucidar dois crimes bárbaros envolvendo duas adolescentes. O menor de 16 anos, que foi apreendido logo após o crime no interior de Capinzal, que confessou ter matado por asfixia a estudante Carolina de Matos é suspeito também de ter matado uma outra jovem em Santa Rita no Paraguai no mês de maio. Na épocas dos fatos os integrantes de uma banda de  baile chegaram ser apontados como suspeitos.

Uma equipe de investigadores de Foz do Iguaçu e do Paraguai, coordenada por um Promotor paraguaio, esteve em Joaçaba e Capinzal nesta quarta e quinta-feira. Eles vieram participar da oitiva do jovem que está preso. Durante entrevista a Rádio Catarinense o promotor Eduardo Casanáglio disse que o jovem morava no Paraguai e que os parentes dele disseram que na época do crime ele estava na região onde os fatos aconteceram. Segundo o promotor existem filmagens que mostram o jovem circulando de moto na madrugada onde o crime foi cometido.

O policial Wanderson Pedrini, na Divisão de Homicídios de Foz do Iguaçú, disse que a suspeita surgiu porque o jovem viajou logo depois do crime em Santa Rita, vindo a residir no interior de Capinzal. “Ele tem parentes em Capinzal e este deslocamento repentino gerou surpresa para a polícia do Paraguai” destacou o policial. Na oitiva desta quarta-feira o adolescente negou envolvimento com a morte da menina no Paraguai, mas caiu em muitas contradições o que aumenta ainda mais a suspeita dos investigadores que trabalham no caso. Provas materiais estão sendo analisadas e um laudo de DNA, que deve ficar pronto nos próximos dias, poderá ser crucial para as investigações. Indícios encontrados no local do crime no Paraguai foram coletados. O modo operandi dos dois assassinatos também chamam atenção da polícia, pois as duas vítimas foram mortas praticamente da mesma forma. “São muitas coincidências para serem meras coincidências” observa o policial paranaense.

Questionado se a polícia estaria investigando um Serial Killer, o policial respondeu. “Se confirmado o envolvimento dele com a morte da menina no Paraguai ele teria potencial de se tornar um elemento muito perigoso para estar solto nas ruas” comentou Wanderson

No Paraguai o jovem tem passagem por furtos e várias outros delitos.

Por Marcelo Santos