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Pastora quer perdão judicial por suposta compra de votos em Jaborá

treA pastora de Jaborá, Roseli Maciel, encaminhou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) um pedido de concessão do perdão judicial com a dispensa de pena pela colaboração em um processo criminal de suposta compra de votos no Município de Jaborá no pleito eleitoral de 2012. O caso está sendo analisado após uma denúncia encaminhada pelo Ministério Público de Catanduvas que investigou a suposta compra de votos por parte da coligação vencedora no último pleito eleitoral. O advogado César Techio afirma que houve a apuração por parte também da Polícia Federal de Chapecó com vários depoimentos colhidos. Conforme os autos, houve a promessa na época de campanha da liberação de um financiamento para aquisição de um terreno visando a construção de um espaço religioso. Em contrapartida, seria necessário que fiéis votassem no candidato.

Após a eleição, e com a vitória garantida, não houve por parte do gestor público a oficialização do repasse do terreno e o financiamento através do Fundo Rotativo Habitacional do Município de Jaborá. Nesse sentido, entende o advogado que houve abuso de poder econômico, já que a promessa teve a intenção de angariar votos. Depois de fazer delação premiada e revelar todos os detalhes da suposta negociação, a pastora de Jaborá pretende buscar o perdão judicial. Conforme a sua defesa, a pastora assume a culpa de ter agido contrário a norma ou ao direito, mesmo porque não possuía pleno conhecimento de que o negócio se operava com ilegal diante da Lei Eleitoral.

Fonte: Atual FM