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Empreiteira abandona obra de construção de casas em loteamento de Joaçaba

Casas no Conjunto Habitacional Armindo de Medeiros Haro - arquivoChegou na tarde desta segunda-feira (9) uma documentação na Prefeitura de Joaçaba por parte da empresa Empreiteira de Construção Civil Oliveira Ltda da cidade de Luzerna, que realizava até então, a execução das obras das unidades habitacionais no Bairro Armindo de Medeiros Haro, na Cidade Alta, alegando que a partir desta data, estaria abandonando a obra.

Ainda não se tem conhecimento do teor desta documentação, mas, informações preliminares dão conta que a empresa teria decretado falência, o que inviabiliza a conclusão dos trabalhos no local que já duram alguns meses.

Nossa reportagem entrou em contato com Jacir França, gerente de Habitação da prefeitura que preferiu não se manifestar sobre o assunto, dizendo que nesta quarta-feira (11), o prefeito Rafael Laske (Mamão) que está em viagem à Florianópolis deverá se pronunciar sobre o assunto.

O secretário de Infraestrutura, Venilton Teles alegou que irá tomar conhecimento do documento e através do Setor Jurídico irá ver quais os encaminhamentos que deverão ser tomados pela administração. Os telefones que constam da empresa nas redes sociais foram contactados por nossa reportagem, mas não conseguimos êxito para termos a confirmação desta informação.

Ao que tudo indica uma nova licitação deverá ser realizada para a contratação de outra empresa que irá finalizar os serviços nestas unidades habitacionais do bairro Armindo de Medeiros Haro em Joaçaba.

No dia 13 do mês passado, do total de 74 casas, 28 foram entregues pela administração as pessoas que estavam inscritas, ficando ainda um saldo de 46 que segundo encontro com o Ministério Público (MP) no mês de novembro de 2015, todas as unidades habitacionais neste local deveriam ser entregues até o mês de setembro deste ano.

Caso contrário, o prefeito Rafael Laske poderá pagar uma multa de R$ 100 mil se o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado por ele com o MP na oportunidade não for cumprido.

Por Julnei Bruno

Foto: arquivo