Prefeito Euclides Cruz de Tangará é preso pelo GAECO
Uma grande movimentação foi registrada na manhã deste sábado (27) no município de Tangará. Isso porque, mais uma vez o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) esteve na cidade, desta vez para prender o prefeito Euclides Cruz.
Informações extraoficiais dão conta que a prisão aconteceu, motivada pelas investigações da “Operação Patrola” que apura irregularidades nas atividades que envolvem o uso de maquinários pesados de propriedade do Poder Público.
Na segunda-feira (22) o GAECO cumpriu 6 mandados de prisão temporária, 11 de busca e apreensão e 3 de condução coercitiva expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Tangará. Naquela oportunidade, entre os presos, estavam servidores públicos da Prefeitura Municipal de Tangará e empresários das regiões oeste e meio oeste catarinense.
Neste sábado o GAECO esteve na residência do prefeito Euclides Cruz e na casa da secretária de Administração, Zoldane Fonseca onde efetuou as duas prisões.
O promotor da Comarca de Tangará, Renato Maia que se encontra em Florianópolis não quis gravar entrevista para falar sobre o assunto, salientando única e exclusivamente que as prisões aconteceram motivadas pela sequência da Operação Patrola. Segundo o promotor uma manifestação por parte do Ministério Público do Estado deverá acontecer ainda neste sábado através de uma Nota a Imprensa.
Nota do Ministério Público (MP)
O MP divulgou as seguintes informações sobre a ação deste sábado:
Na manhã deste sábado (27/02), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deu cumprimento ao mandado judicial de prisão preventiva do prefeito municipal de Tangará, expedido pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A ação é continuidade da operação batizada como “PATROLA”, deflagrada no início desta semana (22/02).
Além da prisão preventiva do prefeito municipal, o GAECO também deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva de mais um agente público e realiza busca e apreensão na sede da Prefeitura Municipal de Tangará. Os demais envolvidos que já estavam presos temporariamente tiveram suas prisões convertidas em prisão preventiva. Desde o início da operação Patrola oito pessoas foram presas, entre agentes públicos e empresários, que foram conduzidos à Unidade Prisional Avançada – UPA de Videira/SC.
A Promotoria de Justiça da Comarca de Tangará e o GAECO investigam supostos crimes de fraude em licitações e crimes contra a administração pública, especialmente atos de corrupção ativa e passiva, além de peculato, com a participação direta de servidores públicos da Prefeitura Municipal de Tangará/SC, em conluio com empresários da região oeste e meio-oeste catarinense.
A Operação recebe o nome de “Patrola” por apontar irregularidades nas atividades que envolvem o uso de maquinários pesados de propriedade do poder público.
Por Julnei Bruno
