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Representantes do HUST e do IGP se posicionam sobre caso de mulher que morreu depois de operar a perna

HUST Joaçaba

Está repercutindo no município de Joaçaba e em toda a região, a ocorrência registrada no último sábado (28), onde aconteceu nas dependências do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST), o falecimento de Izabel Leontina Rezende da Silva de 48 anos. Ela morreu, segundo os seus familiares, depois de passar por uma cirurgia na perna esquerda e ter tomado uma medicação via soro. Sérgio Rezende, irmão da vítima disse que Izabel era alérgica a Dipirona e que foi esse o medicamento que ela tomou que lhe deu reação e fez com que ela fosse a óbito.

Na tarde desta terça-feira (30), após tomar conhecimento do caso, o diretor geral do HUST, Alciomar Marin se posicionou e reafirmou que medidas estão sendo tomadas para esclarecer o fato. “Nós de imediato já nomeamos uma Comissão de Sindicância Interna que irá levantar todos os fatos, e todas as circunstâncias do acontecido. Espero ter em mãos o resultado desta sindicância em 20 dias”, resumiu Marin.

Ele fez questão de tranquilizar a população em geral que usufrui do atendimento no HUST, salientando que o quadro de funcionários, quer seja de médicos e os demais profissionais são de alto nível.

Sérgio Rezende queixou-se da falta de atendimento também por parte do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Joaçaba, que não quis, segundo ele, coletar o sangue de sua irmã, para fazer a análise e descobrir o que levou ela à morte. “Quem fez a coleta do material foi os peritos do IGP de Campos Novos”, disse ele.

João Barmeche, gerente da Mesorregião do IGP de Joaçaba, argumentou que o órgão não se recusou de fazer o trabalho. “O que aconteceu é que o IGP tem uma escala de plantão. E naquele final de semana quem estava de plantonista eram os peritos de Campos Novos. Nós nunca vamos nos furtar de realizar o nosso serviço e atender a população”, resumiu Barmeche.

Em se tratando de prazo, o representante do IGP acredita que no máximo em 30 dias, o resultado desta análise no sangue de Izabel Leontina Rezende da Silva deva estar nas mãos do delegado responsável pelo caso em Joaçaba.

Por Julnei Bruno