Policial mostra como é feito o teste em Joaçaba para verificar grau de pureza da cocaína
O tráfico de drogas, em específico de cocaína, assola a sociedade com sérios problemas de segurança e saúde pública. Para aumentar o lucro da venda da cocaína, os traficantes adicionam várias substâncias. Antes de chegar ao usuário, a cocaína recebe adições de substâncias que lhe dão um aumento no volume, conhecidas como diluentes e de outras substâncias com efeitos farmacológicas conhecidas como adulterantes. As impurezas originadas do refino da cocaína também estão presentes na cocaína comercializada e contribuem para os efeitos tóxicos, que juntamente com os efeitos conjunto dos diluentes, adulterantes e de altas doses de cocaína, podem ser fatais.
A cocaína apreendida esta semana em Joaçaba, que estava sendo transportada para Lages, apresentava diversos padrões de qualidade. A droga, quase 800gramas, estava acondicionada em dezenas de papelotes. Testes realizados pela Polícia Civil constataram que existia droga com alto teor de pureza e também com mistura. Entre as substâncias usadas para “render” está o pó de giz, mármore e até mesmo pó de vidro.
O experiente investigador Juliano Pedrini mostrou a Rádio Catarinense como é feito o teste, com reagente, para verificar a qualidade da droga.
Por Marcelo Santos
