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Medida extrema: Asfalto entre Piratuba e Maximiliano de Almeida está sendo patrolado

12049495_1122064101178229_2669614460055953199_nA prefeitura de Piratuba adotou uma medida extrema para recuperar a rodovia que dá acesso ao Rio Grande do Sul através da Usina Hidrelétrica de Maximiliano de Almeida. Duas motoniveladoras (patrolas) iniciaram na manhã desta quinta-feira (03) a remoção do pavimento nos trechos mais danificados da rodovia. Em razão do estado caótico do pavimento, já que nos últimos anos não houve manutenção e conservação, o patrolamento foi a medida mais indicada.

O Secretário de Obras de Piratuba, Jucemar Moura, explicou que está sendo feito um trabalho de escarificação que consiste na remoção do que sobrou do asfalto com o material sendo virado, nivelado e novamente compactado. “Fica uma pista parecida com solo brita” disse ele. As equipes iniciaram o trabalho pelo acesso sul de Piratuba sentido à usina. Neste trecho existem pelo menos 10 pontos que serão patrolados já que nestes locais não existe possibilidade de recuperação com operação tapa-buracos. Os trabalhos neste trecho deverão ser concluídos em 2 dias.

Na próxima semana a prefeitura vai iniciar o segundo trecho, no outro extremo, entre o trevo do acesso sul até a SC no posto de combustível que fica próximo do Portal de Piratuba. Já foram mapeados pelos menos 12 locais que serão patrolados no prazo de uma semana.

Paralelo a esta medida a prefeitura mantém contato com o Governo do Estado para uma operação tapa-buracos. A princípio já existe um compromisso assumido do Governo para liberação de recursos para execução da obra considerada emergencial. Deverão ser gastos cerca de R$ 500 mil para tapar os buracos.

O engenheiro civil Ricardo Miranda de Joaçaba, ao tomar conhecimento da medida, publicou em seu perfil no facebook: “Uma das decisões técnicas, mais esdruxulas que vejo com meus 30 anos de formado em Engenharia Civil,com especialização em Ferrovias e Rodovias…Deus nos acuda” finalizou ele.

A rodovia é uma importante ligação com o RS por onde passam milhares de turistas. Há anos os usuários cobram providências, mas em razão de questões burocráticas de jurisdição do trecho entre prefeitura e Estado, não houve a conservação e manutenção.

Por Marcelo Santos
Foto: Geferson Schreiner