Mantida condenação no TJ a idoso que usava de bebida alcoólica para estuprar menores

Homem está condenado a cumprir mais de 17 anos de prisão

Geral

12/11/2015

A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve, nesta semana, a condenação de primeira instância para um homem condenado a cumprir 17 anos e 4 meses de cadeia pelo crime de estupro. Figuram no processo o réu de 69 anos e duas vítimas meninas, sendo uma com 11 e outra com 9 anos de idade. O recurso foi julgado nesta quarta-feira (11) pelo TJ e o crime praticado no interior de Água Doce.

Segundo o Ministério Público, o crime foi praticado em meados do mês de julho do ano passado. Morador de Vargem Bonita, o autor era vizinho da jovem de 11 anos, com quem passou a ter interesse de cunho sexual, assim como com a adolescente de 9 anos. Na época, o estuprador convidou as meninas para acompanhá-lo em um sítio num assentamento no interior de Água Doce.

Para atrair as meninas, o idoso de 69 anos comprou doces e bebidas. Ele embriagava as vítimas para facilitar o crime. Na primeira vez, não houve qualquer tentativa de abuso. Mas alguns dias depois, novamente o ato se repetiu, sendo que desta vez ofereceu R$ 50,00 a cada uma delas para que elas mantivessem relação sexual com ele.

Para garantir o silêncio das meninas, o homem ofereceu ainda mais R$ 20,00 cada uma. Em outra oportunidade, o homem convidou, pela terceira vez, as jovens para novamente irem ao sítio. No caminho, o veículo estragou e na espera pelo socorro cometeu estupro com uma das jovens atrás de uma árvore. Depois, com a segunda vítima, iniciou relação sexual dentro do carro, sendo interrompido pelo mecânico.

Após o conserto do carro, todos foram ao sítio e lá, novamente com bebidas alcoólicas, ele voltou a praticar os atos libidinosos oferecendo R$ 1,00 por cada beijo na boca que as meninas de 11 e 9 anos davam no idoso. O estuprador foi preso em flagrante após a mãe descobrir que elas estavam com o idoso no interior de Água Doce e acionou a PM e o Conselho Tutelar. Na primeira instância, o réu foi condenado a 17 anos e 4 meses no regime fechado, pena mantida pelo Tribunal de Justiça. O réu está detido no Presídio Regional de Joaçaba.