Geral
25/08/2015 O Dr. Márcio Humberto Bragaglia, juiz responsável pela Vara Criminal da Comarca de Joaçaba, conduziu durante toda a tarde desta terça-feira (25), a Audiência de Instrução e Julgamento do caso Mariane Telles de 17 anos que foi morta brutalmente no mês abril deste ano, por Vagner Fernandes do Nascimento de 22 anos, autor confesso do assassinato e que foi denunciado pelo Ministério Público por 3 crimes. Na audiência desta terça-feira, o Dr. Protásio Campos Neto, responsável pela Promotoria Criminal, voltou a oferecer a denúncia por Homicídio Triplamente Qualificado, Ocultação de Cadáver e Estupro.
Participaram da audiência como testemunhas os policiais Juliano Pedrini e Manoel Alberto Silva (Maneco), além de duas funcionárias do Senai (uma servente e uma auxiliar de biblioteca), o perito do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Joaçaba, Alexandre Tobolti, bem como o acusado, Vagner do Nascimento que estava na companhia do seu advogado Dr. Álvaro Xavier.
“Os policiais trouxeram todas as informações necessárias ao caso, bem como as funcionárias, que conseguiram trazer detalhes que interessavam ao processo. Tudo transcorreu dentro da normalidade”, argumentou o promotor.
Dr. Protásio disse que novamente o jardineiro Vagner mentiu. “E isso nós vamos poder provar no dia do julgamento aos jurados. Ele confirma a autoria, mas alega que foi sem querer. Que ele empurrou a moça e que ela teria batido com a cabeça na parede e vendo aquele sangue ele ficou nervoso, cobriu o corpo que estava no carrinho de mão com um tapete e levou até o interior de Jaborá. Essa história é sem pé e nem cabeça. Completamente diferente ao que diz o processo”, frisou Campos Neto.
Segundo o promotor, essa é a quarta versão que Vagner do Nascimento está dando para o caso. “Ele está no direito dele, afinal de contas ele não é obrigado a falar a verdade, mas nós temos provas contundentes de que realmente foi ele que matou a Mariane e dolosamente, por isso do enquadramento das três qualificadoras que apontei no processo”.
Concluindo o promotor criminal não tem nenhuma dúvida em afirmar que o jardineiro Vagner praticou o estupro antes de matar a jovem. “Não posso afirmar que ele tenha introduzido o pênis na vagina da vítima, mas ele praticou atos libidinosos gravíssimos, tanto é que Mariane foi encontrada com a parte debaixo de suas roupas (calça e calcinha) arriadas na altura da canela. Isso comprova que ele realmente abusou da moça”.
Encerrados os debates, o juiz Márcio Bragaglia terá o prazo de até 10 dias para proferir sua decisão, onde o mesmo poderá entender pela pronúncia do acusado, ou seja, quando o acusado é designado para Júri Popular, ou ainda o juiz pode entender pela impronúncia do acusado, ou seja, Vagner Nascimento ficaria livre do Tribunal do Júri, decisão esta que o Ministério Público descarta que ocorra. Após a decisão do Juiz Criminal, ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça (TJ).
Por Julnei Bruno
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