Delegada descarta onda de crimes no município de Herval

Delegada Fernanda Gehlen da Silva – imagem de arquivo

“Foram fatos isolados e que apenas aconteceram em datas próximas. Está descarta a possibilidade de onda de crimes na cidade de Herval d´Oeste”. Esta é a afirmação da delegada Fernanda Gehlen da Silva que nesta segunda-feira (20), se manifestou sobre os três crimes ocorridos na última semana nos bairros São Jorge e Jardim José Rupp.

A delegada disse que a Polícia Civil já conseguiu apurar a motivação e a autoria desses delitos, citando a primeira ocorrência registrada na quarta-feira (15) na Rua 1º de Janeiro, no São Jorge, onde aconteceu o disparo de armas de fogo que atingiram e feriram duas pessoas.

“Apuramos que esse crime tem envolvimento com o tráfico de drogas no local, tanto que as vítimas não compareceram na delegacia para registrar a ocorrência e para se submeter ao exame de Corpo de Delito”, salientou a policial.

Segundo ela, nenhuma das vítimas é morador do Bairro São Jorge e o autor se mudou a pouco tempo para este local, vindo da cidade de Joaçaba.

Quanto ao homicídio consumado que ocorreu no sábado (18) no Bairro Jardim José Rupp, Fernanda Gehlen frisou que o suposto autor foi preso em flagrante e que o motivo para esta morte, é um desentendimento entre os dois moradores da casa após ingerir 4 litros de cachaça.

Em se tratando da ocorrência do domingo (19), também no Bairro São Jorge, a delegada salientou que novamente foi motivado por um desentendimento entre vizinhos que resultou na troca de tiros, sendo que um acabou ferido.

“Já temos suspeitos de envolvimento neste fato, mas agora no transcorrer da semana será dado andamento as investigações para que possamos tomar as medidas necessárias junto ao Poder Judiciário”.

Concluindo a delegada diz que os fatos são isolados e nenhum deles tem veiculação com o outro. “Entendo ser meio exagerado e temerário se falar em onda de crimes no município de Herval d´Oeste, porque expressões desse tipo, só servem para causar alarde, insegurança e desconforto na população”.

Por Julnei Bruno