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Ganhador de prêmio da Mega-Sena é preso em Vargem Bonita

O Prêmio milionário da Mega-Sena de 2007 no valor de R$ 55,5 milhões, que saiu para dois cartões, sendo um deles de Joaçaba, rendeu muita polêmica na época por conta da briga judicial pelo prêmio. Em Joaçaba patrão e empregado disputavam o valor. Um por ter feito a aposta, outro por ter colaborado com os números.  A batalha judicial se estendeu até 2014 quando o Juiz Edmar Grubber, comarca de Joaçaba,  decidiu, de forma inédita no Brasil, pela divisão da bolada entre  Flávio Junior Biassi e Altamir José da Igreja. O premio que era de R$ 27 milhões ficou bloqueado durante o processo e teria chegado a casa dos R$ 40 milhões com os juros do período.

Um dos ganhadores, Flávio, que ainda reside na região, foi preso nesta quinta-feira (19) no município de Vargem Bonita. Os policiais cumpriram mandado de busca na residência de Biassi onde encontraram armas de fogo, munições e acessórios. Flávio foi preso e encaminhado ao Presídio Regional em Joaçaba.

O advogado Marco Antonio Vasconcelos Alencar ingressou com pedido de liberdade provisória e entende que o delegado poderia ter arbitrado fiança, por se tratar de um delito de menor potencial ofensivo, no caso posse de arma. Caso este recurso não seja aceito pelo Poder Judiciário de Catanduvas, o próximo passo será a tentativa de um Habeas-Corpus no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ).

Durante entrevista a Rádio Catarinense o advogado explicou que a busca e apreensão na propriedade em Vargem Bonita pela Polícia Civil foi motivada para apurar eventual posse de armas, pois havia no passado informações de que existiriam armas e que elas não estariam registradas. Uma das armas, segundo o advogado, era do pai do Flávio e estava registrada no nome dele que mora junto, não havendo motivo para ser apreendida. Foram encontradas 4 armas.

Questionado porque existiam as armas na casa, Dr Marco Antônio Vasconcelos Alencar explicou que elas eram usadas para defesa da propriedade, principalmente pelo fato dele ser ganhador da megasena. Muitas pessoas estranhas, segundo o advogado, rondavam a casa, e a família não se sentia segura de contar apenas com os órgãos de segurança pública. (Por Marcelo Santos)

Ouça entrevista com o advogado: