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Prefeito de Herval não abre mão de retomar o imóvel onde hoje funciona o Consórcio de Saúde

Prefeito Lorini diz que não abre mão do imóvel

Apesar da reunião da Câmara de Vereadores de Herval d´Oeste realizada na segunda-feira (14), que teve a presença de representantes da diretoria e funcionários do Consórcio Intermunicipal de Saúde e que ao final decidiram organizar uma reunião com o prefeito Américo Lorini, para levar ao conhecimento dele duas sugestões retiradas do encontro para resolver a situação da entidade, o prefeito Lorini não abre mão do imóvel.

Quando da sessão, os vereadores foram unânimes em afirmar que não querem o fechamento do consórcio, mas que uma alternativa tem que ser encontrada, porque a entidade está ocupando um local público sendo privada, ou seja, cobrando pelas consultas e exames, o que segundo os vereadores é ilegal.

As sugestões retiradas do encontro para evitar um possível fechamento do Consórcio Intermunicipal de Saúde, foram a direção da entidade pagar o valor de um aluguel para a prefeitura e também transformar um determinado valor em consultar gratuitas para a população hervalense.

Depois de tomar conhecimento das decisões na reunião, o prefeito Américo Lorini se mostrou irredutível, deixando claro que não abre mão de ter o imóvel onde hoje funciona a entidade.

Eu preciso da sala, porque tenho que desmembrar o posto de saúde do centro da cidade com o atendimento no interior, porque eles são convênios diferentes e caso isso não aconteça, Herval d´Oeste poderá perder verbas do Governo Federal a partir do ano que vem. Além disso, nossa estrutura está toda naquela região, ou seja, a farmácia, o laboratório e a equipe de funcionários”, justificou o prefeito.

Segundo Américo Lorini a direção do consórcio tem condição de alugar um imóvel nas proximidades, “até porque somos sabedores que existem salas a poucos metros de onde eles estão hoje. Eles pagarem aluguel para nós ou para terceiros, não fará diferença. Nós precisamos do local e vamos reivindicar para podermos abrir o atendimento no ESF do interior”.

Em se tratando da não cobrança de um determinado número de consultas e exames, Lorini argumentou que “porque eles não se prontificaram antes com isso? Agora que o cinto apertou é que eles vieram com essa proposta? Eu não tenho interesse nessa proposta, afinal de contas eu quero a sala e acabou”, esbravejou Américo.

Finalizando o administrador hervalense reafirmou que se ele não precisasse da sala, poderia deixar o consórcio atendendo normalmente, “mas, eu estou fazendo isso porque preciso da sala e não posso deixar o município perder recursos junto ao Governo Federal. Se pupesse deixa o consórcio continuar seus atendimentos e não cobraria nada, mas isso não é possível”, finalizou Américo Lorini, dando prazo até o final do ano para que a direção do Consórcio Intermunicipal de Saúde deixe o imóvel.

Por Julnei Bruno